Vi o João de Barro,
Na fonte da biquinha,
Levando o barro
vermelho,
Para construir sua
casinha.
Perguntei ao João de
Barro,
Se prendeu sua
companheira,
E a fez morrer de
dor,
Ele respondeu
cantando, se ela morrer vai ser de amor.
Disse-me ser
lendário,
E o que falam é
ficção,
Que ama a
companheira,
E nunca à pois na
prisão.
Sou pedreiro
construtor,
Nas matas vivo a
cantar,
Construindo minha
casa,
E nela poder morar.
Sou nascido na
floresta,
Seresteiro cantador,
Eu e minha companheira,
Vivemos em um ninho
de amor.
Sotero Teixeira de Souza
25/04/2004