quinta-feira, 17 de abril de 2014

Poesia- João de Barro

Vi o João de Barro,
Na fonte da biquinha,
Levando o barro vermelho,
Para construir sua casinha.

Perguntei ao João de Barro,
Se prendeu sua companheira,
E a fez morrer de dor,
Ele respondeu cantando, se ela morrer vai ser de amor.

Disse-me ser lendário,
E o que falam é ficção,
Que ama a companheira,
E nunca à pois na prisão.

Sou pedreiro construtor,
Nas matas vivo a cantar,
Construindo minha casa,
E nela poder morar.

Sou nascido na floresta,
Seresteiro cantador,
Eu e minha companheira,
Vivemos em um ninho de amor.

                                        Sotero Teixeira de Souza
                                                    25/04/2004



Poesia- São Vicente

São Vicente!
Linda cidade envolta na paz,
Quem te conhecer,
Não te esquecerá jamais.

São Vicente é verdejante,
De terras virgens naturais,
Na cultura de caquis,
Entre lindos laranjais.

Tuas manhãs ventiladas,
Sob a brisa suave dos ventos,
Faz brotar nas almas dos teus visitantes,
Duradouros e perfumados momentos.

Quando o sol se desfaz em luz dourada,
Nas tuas tardes fagueiras,
Ilumina esbeltas fazendas,
Ornamentadas de palmeiras.

Tua praça iluminada,
Repleta de vibrações,
Faz-se palco de homenagens,
Às araras e micos leões.

São Vicente! Tu és paz, Tu és luz.
Transformastes tuas terras,
Em verdadeiros jardins,
De Jesus.

Nesta amorosa cidade,
Sob o azul anil do céu,
Construí seleiros de amigos,
Mazinho, Gilberto, Darlene, Ruy, Carlota e, o poeta Daniel.

                                                Sotero Teixeira de Souza
                                                             17/05/14