terça-feira, 12 de novembro de 2013

Poesia- No aniversário de Carlos Ambrósio



Em um condomínio nas Palmeiras,
Uma confiante rolinha,
Sem para, o barulho dar bola,
Estava no ninho tecido em um pé de acerola.

Ela estava tranquila,
Sem que o movimento pudesse afeta-la,
Sabia que todos presentes,
Só queria ampara-la.

Como boa mãezinha,
Resistindo o temor,
Não fugindo do ninho,
Nos deu lição de amor.

Seus olhos,
Brilhavam como cristais,
Como a nos dizer confiante,
Que o barulho, não a incomodava mais.

A festa transcorreu,
Em clima de muita paz,
Todos os que estiveram nela,
A lição da rolinha, não esquecerão jamais.

                                             Sotero Teixeira de Souza
                                                        12/10/2013


Poesia- Pré-Sal






O Pré-Sal vai a leilão,
Brasileiros revoltados,
Fazem grande confusão,
Por entenderem que pouco a pouco,
Vão se entregando a Nação.

Imagine se fosse Pré-Doce,
O pau na certa ia comer,
Muito poucos nesta guerra,
Iriam sobreviver.

Pré-Sal! São bilhões do ouro preto,
Que o Brasil deixa de explorar,
Enquanto brasileiros passam fome,
Emagrecem, adoecem e morrem,
Não podendo se exaltar, nem reclamar,
Os exploradores vão se dar bem,
E, todos engordar.

O governo leiloa Pré-Sal,
Por não ter condições da exploração,
Vai entregar a terceiros,
As riquezas da Nação.

Vende as nossas riquezas,
E fala ainda em reeleição,
Alimenta a linha dura,
Prega Democracia,
E aplica Ditadura.

O Pré-Sal nos faz lembrar,
Da Vale do Rio Doce,
Que o governo também vendeu,
Quem comprou ficou mais rico,
E quem vendeu empobreceu.

Os brasileiros são alto suficientes,
Somente para votar,
Depois dos votados lá dentro,
O eleitor não podem mais opinar.



Todos ficam encurralados,
Pela força do poder,
É melhor ficar calado,
Para não se arrepender.

As hienas e as rapinas,
Fazem que o Brasil morra,
E que possa apodrecer,
Virando boa carniça,
Para que elas possam comer.

               Sotero Teixeira de Souza
                         22/10/2013  



Poesia- A LEI QUE DESMASCARA

                          
Mascarados nas ruas,
Tem que tirar as máscaras
E se identificar,  sem poder se exaltar,
Enquanto os de dentro aproveitam para roubar.

Complicadas estão as leis da nação,
Enquanto os colarinhos brancos
Roubam e nada dá,
Os das feiras morrem e apodrecem na prisão.

 Coisa triste,  estamos vendo acontecer,
Em um país de pobres,
Que lutam para sobreviver,
Feliz dos cegos que sentem mais não vê.

De pés e mãos atadas
Amordaçados também,
Quanto menos falar neste país,
É melhor, pro nosso bem.
                         

                                                           Sotero

                                                                           23/09/2013

Poesia- Brasil da Magia


Cento e vinte toneladas de aço,
Desaparecem de um pátio em forma de magia,
Ninguém soube ninguém viu,
A pergunta que se faz, foi o vigia?

Este é o Brasil das maravilhas,
Onde tudo acontece.
Roubam, traficam, mensalam,
Formando formidáveis quadrilhas.

Neste país,
Tudo pode acontecer,
Mágicos aguardam o momento
Pra fazer vigas desaparecer.

Vigas com quarenta metros,
Vinte toneladas, desaparecem,
Não sendo observado por ninguém,
Se não foi levado por carretas, foi no bolso de alguém.

                                                             Sotero Teixeira de Souza

                                                                          12/11/13