terça-feira, 12 de novembro de 2013

Poesia- Pré-Sal






O Pré-Sal vai a leilão,
Brasileiros revoltados,
Fazem grande confusão,
Por entenderem que pouco a pouco,
Vão se entregando a Nação.

Imagine se fosse Pré-Doce,
O pau na certa ia comer,
Muito poucos nesta guerra,
Iriam sobreviver.

Pré-Sal! São bilhões do ouro preto,
Que o Brasil deixa de explorar,
Enquanto brasileiros passam fome,
Emagrecem, adoecem e morrem,
Não podendo se exaltar, nem reclamar,
Os exploradores vão se dar bem,
E, todos engordar.

O governo leiloa Pré-Sal,
Por não ter condições da exploração,
Vai entregar a terceiros,
As riquezas da Nação.

Vende as nossas riquezas,
E fala ainda em reeleição,
Alimenta a linha dura,
Prega Democracia,
E aplica Ditadura.

O Pré-Sal nos faz lembrar,
Da Vale do Rio Doce,
Que o governo também vendeu,
Quem comprou ficou mais rico,
E quem vendeu empobreceu.

Os brasileiros são alto suficientes,
Somente para votar,
Depois dos votados lá dentro,
O eleitor não podem mais opinar.



Todos ficam encurralados,
Pela força do poder,
É melhor ficar calado,
Para não se arrepender.

As hienas e as rapinas,
Fazem que o Brasil morra,
E que possa apodrecer,
Virando boa carniça,
Para que elas possam comer.

               Sotero Teixeira de Souza
                         22/10/2013  



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